sábado, 11 de agosto de 2012

Penúltimo dia olímpico... já está deixando saudades...


Com 6º ouro de Bolt, Jamaica vence 4x100 m e bate recorde mundial

Usain Bolt foi o quarto atleta da Jamaica no revezamento 4x100 m
Foto: AP
A equipe jamaicana de revezamento venceu, neste sábado, os 4x100 m nos Jogos Olímpicos de Londres, com o tempo de 36s84, e quebrou o recorde mundial da prova. A vitória garantiu ainda a sexta medalha de ouro olímpica a Usain Bolt.
  Campeão dos 200 m e 100 m rasos em Pequim 2008 e Londres 2012, Bolt também foi campeão do revezamento 4x100 m há quatro anos.
O time formado por Nesta Carter, Michael Frater, Yohan Blake e Usain Bolt ainda quebrou um tabu de 36 anos com a vitória. Desde os Jogos de Montreal 1976, quando os EUA foram tetracampeões consecutivos, uma equipe não conseguia defender a medalha de ouro conquistada na Olimpíada anterior.
Os Estados Unidos, com Trell Kimmons, Justin Gatlin, Tyson Gay e Ryan Bailey, ficaram com a medalha de prata ao cruzar a linha de chegada com a marca de 37s04.
A medalha de bronze iria para o Canadá, mas uma falta valeu a desclassificação da equipe. Portanto, o terceiro lugar ficou com o time de Trinidad e Tobago (Keston Bledman, Marc Burns, Emmanuel Callender e Richard Thompson), com 38s12.


Técnico da Seleção Brasileira desde 2003, Zé Roberto conquistou o ouro nos Jogos de Pequim, em 2008
Foto: Marcelo Pereira/Terra

Três vezes campeão olímpico - nos Jogos de Barcelona, em 1992, com a Seleção masculina, e nos Jogos de Pequim, em 2008, e Londres, em 2012, com a Seleção feminina -, o técnico José Roberto Guimarães agradeceu, em entrevista ao Sportv, a torcida brasileira, maior incentivadora para que a equipe virasse a partida contra os Estados Unidos na final deste sábado, no Ginásio de Earls Court. Após ser atropelada no primeiro set, a Seleção Brasileira reagiu e não deu qualquer chance aos Estados Unidos.


Oscar Pistorius fez história ao disputar os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images

Quatro vezes medalhista de ouro em Jogos Paralímpicos, o sul-africano Oscar Pistorius fez história nos Jogos Olímpicos de Londres. O atleta foi o primeiro biamputado da história a participar de Olimpíada no atletismo, correndo a prova de 400 m rasos e o revezamento 4 x 400 m; ele chegou à semifinal da primeira e à final da segunda e, mesmo sem conquistar medalhas, deixou o Reino Unido bastante satisfeito.

 Apesar de não conseguir atingir o objetivo de subir no pódio, ele afirmou, segundo o jornal Business Standard, que a experiência foi incrível e que jamais esperava chegar à final olímpica. Ele disse que disputar a Olimpíada foi um sonho que se tornou realidade e que a atmosfera e o público dos Jogos estavam além do que ele tinha imaginado.
Para o jornal australiano Herald Sun , Pistorius afirmou que, provavelmente, chegará ao ápice de seu desempenho nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, e que sua expectativa para a Olimpíada no Brasil é maior do que qualquer outra coisa.
Muito feliz com sua participação, Pistorius vê os Jogos muito superiores ao que ele imaginava, afirmando que se pegasse todas as coisas positivas que ele pensou que aconteceria em Londres e multiplicasse por dez ainda não chegaria peto do que vivenciou.
Nascido sem as fíbulas, o atleta teve as duas pernas amputadas até o joelho quando tinha 11 meses de idade. Ele aprendeu a andar sobre as próteses e viu no atletismo uma forma de participar dos esportes. Para disputar a Olimpíada o sul-africano teve de entrar com uma ação judicial, já que se acreditava que ele levava vantagem sobre outros atletas por causa de suas próteses.
Depois de todas as lutas e agora atleta olímpico, o atleta de 25 anos afirmou que esta semana foi uma das maiores bênçãos que já recebeu na vida e que poder particiapr dos Jogos foi absolutamente fenomenal. Ele se prepara agora para retornar ao Estádio Olímpico britânico, desta vez competindo na Paralimpíada.
LJ van Zyl, companheiro do atleta no revezamento 4 x 400 m pela África do Sul e responsável por passar o bastão para Pistorius durante a prova, afirmou ao Business Standard que foi um privilégio poder participar da final ao lado do colega.                                         

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