O custo final da Olimpíada de Londres, que começará em 27 de julho, corre grande risco de superar sua previsão inicial de 9,3 bilhões de libras (cerca de R$ 26 bilhões). De acordo com um relatório divulgado hoje pelo Parlamento britânico, os Jogos deste ano deverão consumir cerca de 11 bilhões de libras (R$ 30,8 bilhões), 19% a mais do que o previsto antes.
A Olimpíada do Rio, em 2016, tem previsão de gastos de R$ 33,5 bilhões, em valor corrigido pela inflação. O documento, elaborado pelo Comitê de Contas Públicas da Câmara dos Comuns, fez outro alerta: há custos relevantes que não foram contabilizados. Um deles se refere aos 788 milhões de libras (R$ 2,2 bilhões) gastos na compra do terreno do Parque Olímpico. O outro, aos 826 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) comprometidos com projetos de legado olímpico.
O aumento dos gastos com segurança é apontado como principal vilão. Em dezembro, o governo do Reino Unido decidiu dobrar o orçamento direcionado para o setor, que consumirá 553 milhões de libras (R$ 1,55 bilhão).
O Comitê de Contas Públicas criticou o Locog (comitê organizador de Londres-2012) por ter subestimado os gastos com segurança.
Segundo o relatório, o cálculo inicial feito pelo Locog, de que seriam necessários 10 mil agentes de segurança na zona olímpica, foi feito "a olho". Depois, o governo britânico decidiu aumentar o efetivo para 23.700 agentes. "As estimativas do Locog sobre a segurança das instalações poderiam ter sido feitas com mais informações prévias. Essa falta de previsão anulou a capacidade do comitê de negociar e reduzir os custos", disse o relatório.
O documento alertou para as dúvidas que ainda pairam sobre o plano de legado dos Jogos de Londres.
O futuro do Estádio Olímpico permanece indefinido. Ainda não há definição de qual empresa ou clube vai gerenciar a arena após os Jogos.
(Adaptado do Folhapress)
É muito difícil falar sobre uma questão que envolve uma grande quantidade de dinheiro como esta, espero que todo este dinheiro que for investido traga retorno para a nação brasileira e que estas obras que estão sendo relizadas, sejam aproveitadas no futuro com centros onde sejam realizadas atividade de cunho social e cultural.
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